31 de março de 2011 Comments

CONTAGEM REGRESSIVA PARA AUDIODESCRIÇÃO NA TV

Faltam menos de 100 dias para a implementação do recurso da audiodescrição nas tevês brasileiras. Será?
 

A comissão Federal de Comunicação (FCC) emitiu um comunicado, no dia 03 de março de 2011, onde restabelece a quota de horas de audiodescrição nas tevês americanas. Os canais com mais de 50 mil assinantes, terão de disponibilizar 50 horas de audiodescrição por trimestre a partir de 1º de janeiro de 2012. Mesmo se tratando de um número pequeno de horas, a quota ainda supera a do Brasil, cuja quota semanal será de apenas duas horas.

A implementação do recurso nas tevês brasileiras, prevista para o início de julho deste ano, é aguardada com muita expectativa pelo público deficiente visual. Questionada sobre se o recurso realmente terá início em julho, a ABERT, procurada pela MIDIACE, disse preferir não se pronunciar sobre o assunto.

Caso não tivesse havido tantas portarias prorrogativas e não houvesse sido alterado a quota de horas estabelecida pela portaria 310 de 27 de junho de 2006, em 1º de julho de 2011, já acumularíamos aproximadamente 40 mil horas de programação audiodescrita.

Enquanto isso, quem fica no prejuízo, são as mais de 15 milhões de pessoas cegas no Brasil, cujo direito de acesso à informação, assegurado pela constituição federal, vem sendo ignorado pelas autoridades e pelas emissoras de TV do país.

Referência: JusBrasil
29 de março de 2011 Comments

HABILIDADES EXTRAORDINÁRIAS

As pessoas com síndrome de Asperger podem ser confundidas como gênios por causa de suas habilidades extraordinárias em determinadas áreas. O raciocínio lógico acima da média e a linguagem eloquente chamam a atenção.

A Teoria da Relatividade e o Princípio da Gravitação Universal podem ser considerados duas das maiores contribuições de pessoas com síndrome de Asperger. Segundo pesquisadores britânicos, os gênios Albert Einstein e Isaac Newton sofriam do transtorno. A maioria dos portadores da síndrome de Asperger possui habilidades extraordinárias e se destacam em determinada área de estudos.

De acordo com o psicólogo Alexandre Costa e Silva, muitos se destacam nos campo científico, tecnológico ou artístico. “Alguns chegam a ser considerados gênios e superdotados“, afirma. Eles restringem seu campo de interesse e se dão bem em determinado assunto, mas tem grandes dificuldades com a interação social. Isso porque enquanto a maioria utiliza parte de sua energia para as relações sociais, as pessoas com síndrome de Asperger depositam para o conhecimento. “Entretanto, as pessoas com síndrome de Asperger não se dão bem em todas as disciplinas, podendo ser excelentes em algumas áreas e fracassarem em outras“, atenta.

Após uma pesquisa minuciosa sobre a personalidade, a biografia e as contribuições de Eisntein e Newton, cientistas da Universidade de Cambridge e da Universidade de Oxford detectaram que eles eram portadores da Síndrome de Asperger – mesmo que em vida nunca tenham sido diagnosticados como tal.

Aos 26 anos, Einstein formulou a Teoria da Relatividade. Ainda criança, Einstein costumava repetir a mesma frase durante horas e estava sempre sozinho. Mais tarde, na Universidade de Princeton, possuía uma rotina curiosa. Todos os dias, ele saia para passear com o matemático Kurt Gobel, depois de se telefonarem pontualmente às 11 horas.

No caso de Isaac Newton, ele costumava falar pouco e esquecia de comer, tamanho era seu envolvimento com o trabalho. Aos 23 anos, quando começou a desvendar a Lei da Gravidade, Newton era conhecido por ser um sujeito distante e com acessos de mau humor. Os registros apontam que desde a infância, quando ele se apaixonava por um tema, fazia com tanta intensidade que passava longos períodos de solidão para estudá-lo.

Fonte: http://opovo.uol.com.br/
28 de março de 2011 Comments

NATAÇÃO PARAOLÍMPICA

Modalidade de alto rendimento praticada por atletas com deficiência que são destaques no cenário mundial

A natação proporciona vários benefícios para quem a pratica. Além daqueles relacionados diretamente com a parte física do corpo, nadar promove integração social, independência e aumenta a autoestima. Esses resultados fazem bem para todas as pessoas, inclusive para quem tem algum tipo de deficiência. Com um programa adequado de treinamentos e a consequente profissionalização dos atletas com deficiência, surge um novo cenário na natação paraolímpica. Sai de cena o esporte como forma de reabilitação e entra o esporte de alto rendimento.

Ciente da importância de se fomentar a prática esportiva entre os atletas, o Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu uma nova estratégia de incentivos, que vão desde a divulgação e organização de competições até o envio de atletas para eventos no exterior. E os desafios não param, pois o Brasil tem metas bastante ousadas para as próximas Paraolimpíadas e o Parapan -depois da 9ª posição nas Paraolimpíadas de Pequim 2008 , o CPB planeja ficar em 7º lugar nas Paraolimpíadas de Londres 2012, para em 2016, no Rio de Janeiro, conquistar a 5ª colocação no quadro geral de medalhas. No Parapan de Guadalajara 2011 e o de Toronto 2015 manter a 1ª colocação alcançada nos Jogos do Rio 2007. Para alcançar essas metas, o CPB conta com o apoio do Ministério do Esporte. Por meio dele, obteve novos recursos como os R$ 20 milhões, que tiveram o repasse recentemente anunciado e irão contemplar cada uma das 20 modalidades sob a coordenação do Comitê, como também irão fortalecer o Projeto Ouro, e implementar o Projeto Medalha - ambos oferecem apoio financeiro aos atletas. O CPB, que tem também o papel de confederação para a natação e outras quatro modalidades, é patrocinado pelas Loterias Caixa. Em 2010, recebeu R$ 9 milhões em patrocínios, o que promoveu a realização do Circuito Loterias Caixa Brasil Paraolímpico de Atletismo, halterofilismo e natação. Esta última modalidade teve três etapas regionais e três nacionais. Cerca de dois mil atletas de todo o país competiram pelas três modalidades durante o ano.

Incentivo

Existem dois programas que englobam atletas da natação. O Programa Loterias Caixa Atletas Alto Nível que patrocina individualmente 28 atletas brasileiros. Eles recebem diferentes valores de patrocínio sendo oito da modalidade natação. O CPB desenvolve ainda o programa de seleções permanentes, que funcionam em todas as cinco modalidades individuais das quais o CPB é confederação: atletismo (16 atletas), natação (28 atletas), halterofilismo (16 atletas), tiro esportivo (oito atletas) e esgrima (seis atletas). Os 74 atletas das seleções permanentes do CPB têm um atendimento diferenciado, com encontros planejados com a comissão técnica, avaliações fisiológicas e médicas regulares e acompanhamento fisiológico individualizado.

Histórico

A natação está presente no programa oficial de competições paraolímpicas desde a primeira Paraolimpíada em Roma (1960). O Brasil começou a brilhar em Stoke Mandeville (1984), quando conquistou uma medalha de ouro, cinco de pratas e uma de bronze. Nos Jogos Paraolímpicos de Seul (1988), os atletas trouxeram uma medalha de ouro, uma de prata e sete de bronze. Em Barcelona (1992), a natação ganhou três medalhas de bronze. Em Atlanta (1996), o resultado foi exatamente igual ao de Seul. Já os Jogos de Sydney foram marcados pelo excelente desempenho da natação, que trouxe uma medalha de ouro, seis de prata e de quatro bronze para o Brasil. Em Atenas, foram sete medalhas de ouro, três de prata e uma de bronze. No Parapan do Rio de Janeiro (2007) ficou em segundo lugar geral da modalidade, perdendo para o Canadá, mas ficando à frente dos Estados Unidos. Total de 39 medalhas de ouro, 30 de prata e 29 de bronze.

Modalidades

Verônica fez da natação seu ideal de vida
Na natação competem atletas com deficiência física e visual em provas como dos 50m aos 400m no estilo livre, dos 50m aos 100m nas modalidades de peito, costas e borboleta. O medley é disputado em provas de 150m e 200m. As provas são divididas na categoria masculino e feminino, seguindo as regras do IPC Swimming, órgão responsável pela natação no Comitê Paraolímpico Internacional.

As adaptações são feitas nas largadas, viradas e chegadas. Os nadadores cegos recebem um aviso do "tapper", por meio de um bastão com uma ponta de espuma, quando estão se aproximando das bordas. A largada também pode ser feita na água, no caso de atletas que não conseguem sair do bloco. As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência. No Brasil, a modalidade é administrada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.

Mudança de vida

Daniel já ganhou quatro vezes o prêmio de melhor atleta
Daniel Dias, atualmente o principal nome da natação paraolímpica brasileira, descobriu o esporte aos 16 anos, quando assistiu às Paraolimpíadas de Atenas em 2004 pela TV. O nadador paulista, que teve má-formação congênita, foi escolhido pelo Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) como o atleta do mês de agosto, após a brilhante participação no Campeonato Mundial de Natação do IPC 2010, que ocorreu na Holanda quando conquistou sete medalhas de ouro. De todas as provas que disputou, só não quebrou recorde nos 50m costas e nos 100m peito. O atleta quebrou um recorde das Américas, além de bater cinco recordes mundiais (50m, 100m e 200m livre, 50m borboleta e 200m medley). Daniel também ganhou quatro vezes o prêmio de melhor atleta paraolímpico - três promovidos pelo COB e um pelo Instituto Superar.

Assim como Daniel, Verônica Mauadie, que tem uma doença degenerativa rara, fez da natação seu ideal de vida. "Quando a doença avançou, encontrei na minha família a maior força", lembra. Assim que começou a usar cadeira de rodas, recebeu um prognóstico negativo dos médicos. "Disseram que minha expectativa de vida era de um ano." Medalhista paraolímpica e mundial, ela conta que resolveu nadar e renasceu. "Fui para Pequim em 2008 como a décima do ranking mundial. Dediquei-me ao máximo e deu certo. Tornei-me a primeira mulher brasileira a ganhar uma medalha paraolímpica. Levei o bronze, o que significou pra mim uma medalha de ouro."

Serviço
Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB)
Site:
www.cpb.org.br

Fonte: Revista Sentidos
24 de março de 2011 Comments

MENINO CEGO DE 2 ANOS JÁ USA BENGALA

Oscar Hughes é a pessoa mais jovem no mundo a usar uma bengala e sofre preconceito enquanto caminha pelas ruas.


Ao olhar o menino Oscar Hughes, 2 anos, andando com sua bengala branca, as pessoas acreditam que aquilo é apenas um brinquedo e logo perdem a paciência com o garoto.

Mas Oscar sofre de uma doença genética rara que o deixou cego logo após o nascimento.

Agora, os pais Kate Hughes e Anthony O’Sullivan querem alertar a população da cidade de Manchester, na Inglaterra, para a doença de seu filho. “Oscar usou a bengala a partir do momento que foi capaz de andar. Muitas vezes, ele caminha em outras direções para sentir o cheiro do pão ou o aroma de limpeza de alguns lugares”, contou Kate ao jornal inglês Daily Mail.

Por não perceberem que Oscar é cego, as pessoas começam a perder a paciência com o seu andar mais lento. “Ele nunca foi derrubado, mas as pessoas são tão insensíveis e se irritam facilmente porque Oscar anda devagar e impede a passagem”, completa Kate.

Para o casal, isso acontece porque as pessoas não têm informação sobre a cegueira infantil e ao ver uma criança tão pequena, não acreditam que ela possa ser cega.

Kate e Anthony começaram a perceber que o filho era cego em novembro de 2008. “Apesar dos olhos estarem abertos, Oscar não olhava para os objetos e não sorria. Procuramos um hospital e Oscar foi diagnosticado com icterícia, mas em breve sua visão voltaria ao normal”, diz Kate.

Mas a visão de Oscar não melhorava e só quando o casal procurou o Hospital de Olhos Henshaws, em Manchester, conseguiram compreender e aprender a lidar com a condição do seu filho.

Agora, Oscar faz parte de uma campanha para arrecadar 50 mil libras para a Sociedade de Pessoas Cegas Henshaws, uma instituição que ajuda pessoas cegas e com deficiência visual a desenvolver as habilidades necessárias para levar uma vida normal.

A instituição colocou a família Hughes em contato com outro casal, cujo filho mais velho sofre da mesma doença de Oscar. “Através desse contato, pude comprovar que meu filho pode ter uma vida normal, apesar da deficiência”, fala Kate.

Oscar, segundo o jornal Daily Mail, é a pessoa mais jovem no mundo a aprender a usar uma bengala e suas conquistas não vão parar por aí.


Fonte:http://www.dailymail.co.uk/
Referência: Rede Saci
20 de março de 2011 Comments

TRIATLETA AMPUTADA SARAH REINERTSEN

Ela é famosa por ter sido a primeira mulher amputada a completar o Ironman no Havaí. Só pra constar, o Ironman é uma competição em que o atleta precisa completar um percurso de 4km de natação, 180 km de bicicleta e 42 km de corrida em, no máximo, 17 horas.

Sarah nasceu com um problema ósseo na perna esquerda, o que causou sua amputação aos 7 anos. Foi depois disso que ela começou a correr, e aos 13 anos quebrou o recorde dos 100 metros rasos feminino para amputados acima do joelho.

A atleta se tornou conhecida do grande público por participar da décima temporada do reality show Amazing Race com seu namorado. A dupla terminou em sétimo lugar, mas teve uma das participações mais marcantes do programa.
A triatleta Sarah Reinertsen saiu nua, em 2009,  na capa da ESPN Magazine.

Certeza que Phill (o Zeca Camargo do Amazing Race) depois de ver essas fotos diria: “Sarah… you are the winner of the AMAZING RACE!”




















Assista o vídeo abaixo: 


Fonte: http://gomademascar.net/
16 de março de 2011 Comments

DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN 2011


Campanha na mídia social com a canção “Diversidade” de Lenine, solenidades, caminhadas e festas, entre outros eventos, lembram a data.

O Brasil comemora o Dia Internacional da Síndrome de Down no próximo 21/3 com extensa programação. Usando o tema “Inclusão Acontecendo – Amplie este Exemplo”, é a sexta vez que a data, criada para celebrar a vida das pessoas com síndrome de Down e chamar atenção da sociedade para a importância da inclusão total, é celebrada no país.

Por quê 21/3?
A data foi instituída pela Down Syndrome International (DSI), entidade que congrega associações de síndrome de Down de todo o mundo em alusão aos 3 cromossomos número 21 que cada pessoa com síndrome de Down carrega (21/3). No Brasil, é a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD) quem articula e organiza eventos em todo o país. Com o tema “Iclusão Acontecendo: Amplie este Exemplo”, a FBASD e as associações filiadas estão reunindo a maior programação por país, segundo a DSI, para comemorar a data. http://www.worlddownsyndromeday.org/

De acordo com Maria de Lourdes Marques Lima, presidente da FBASD, o tema escolhido para 2011 é uma evolução natural do tema de 2010, “Inclusão Social: Vamos fazer Acontecer!”. “A sociedade está vendo cada vez mais pessoas com síndrome de Down nas ruas, na escola, no trabalho, e comece a perceber que a inclusão é possível e depende de cada um de nós. Daí o convite: amplie este exemplo”, diz Lourdes.

“Diversidade” de Lenine na Mídia Social
Como não poderia deixar de ser, o Dia Internacional também vai invadir a mídia social. Ferramenta de inclusão usada mundialmente por milhões de jovens, um clipe preparado para a data está sendo disseminado através do Facebook, Twitter, Orkut, MSN, email…. . Embalado pela emblemática canção de Lenine “Diversidade”. o clipe traz imagens de crianças, jovens e adultos com síndrome de Down em situações cotidianas, entre elas das filhas do senador Lindbergh Farias e do Deputado Federal Romario. A letra da música foi traduzida para o inglês e o espanhol e será veiculada para todo o mundo através da Down Syndrome International.

Samuel Sestaro, Relações Públicas da FBASD, aprovou o resultado: “achei o vídeo muito legal e muito interessante”. E deu seu recado para aqueles que, como ele, têm síndrome de Down: “todas as pessoas com síndrome de Down podem vencer sobre a vida deles, mesmo com a síndrome. Podem vencer essa luta de escolas particulares perto de suas casas e os pais podem procurar uma escola pros seus filhos ou filhas na Prefeitura de cada cidade do Brasil. Quando eles superarem essas novas experiências, eles ou elas podem se virar sozinhas ou sozinhos para depois, como adultos, estarem superando suas dificuldades”.

Assista o vídeo com a canção de Lenine “Diversidade”. 


Fonte: Rede Saci  (15/03/11)
Imagem: Special Kids
13 de março de 2011 Comments

DEFICIÊNCIA MENTAL


Inteligência...

Definição de inteligência: 


“Capacidade para aprender, capacidade para pensar abstratamente, capacidade de adaptação a novas situações” e “conjunto de processos como memória, categorização, aprendizagem e solução de problemas, capacidade linguística ou de comunicação, conhecimento social…”(Sainz e Mayor).


Deficiência Mental 
Conceito:
Deficiência mental é a designação que caracteriza os problemas que ocorrem no cérebro e levam a um baixo rendimento, mas que não afetam outras regiões ou áreas cerebrais.

Quem pode ser considerado deficiente mental?
Deficiente mental são “todas as pessoas que tenham um QI abaixo de 70 e cujos sintomas tenham aparecido antes dos dezoito anos considera-se que têm deficiência mental.” - Paula Romana.
Segundo a vertente pedagógica, o deficiente mental será o indivíduo que tem uma maior ou menor dificuldade em seguir o processo regular de aprendizagem e que por isso tem necessidades educativas especiais, ou seja, necessita de apoios e adaptações curriculares que lhe permitam seguir o processo regular de ensino.

Graus de deficiência mental
Embora existam diferentes correntes para determinar o grau de deficiência mental, são as técnicas psicométricas que mais se impõem, utilizando o QI para a classificação desse grau. 
O conceito de QI foi introduzido por Stern e é o resultado da multiplicação por cem do quociente obtido pela divisão da IM (idade mental) pela IC (idade cronológica).Segundo a OMS, a deficiência 
divide-se:

Profunda:
  • Grandes problemas sensorio-motores e de comunicação,bem como de comunicação com o meio; 
  • São dependentes dos outros em quase todas as funções e actividades, pois os seus handicaps físicos e intelectuais são gravíssimos;
  • Excepcionalmente terão autonomia para se deslocar e responder a treinos simples de auto-ajuda.



Grave/severa:

  • Necessitam de protecção e ajuda, pois o seu nível de autonomia é muito pobre; 
  • Apresentam muitos problemas psicomotores;
  • A sua linguagem verbal é muito deficitária – comunicação primária;
  • Podem ser treinados em algumas atividades de vida diária básicas e em aprendizagens pré-tecnológicas simples;



Moderado/média: 

  • São capazes de adquirir hábitos de autonomia pessoal e social; 
  • Podem aprender a comunicar pela linguagem oral, mas apresentam dificuldades na expressão e compreensão oral;
  • Apresentam um desenvolvimento motor aceitável e têm possibilidade para adquirir alguns conhecimentos pré-tecnológicos básicos que lhes permitam realizar algum trabalho;
  • Dificilmente chegam a dominar as técnicas de leitura, escrita e cálculo;



Leve/ligeira:

  • São educáveis; 
  • Podem chegar a realizar tarefas mais complexas;
  • A sua aprendizagem é mais lenta, mas podem permanecer em classes comuns embora precisem de um acompanhamento especial;
  • Podem desenvolver aprendizagens sociais e de comunicação e têm capacidade para se adaptar e integrar no mundo laboral;
  • Apresentam atraso mínimo nas áreas perceptivas e motoras;
  • Geralmente não apresentam problemas de adaptação ao ambiente familiar e social.



Etiologia/Causas e fatores de risco
É importante alertar que, muitas vezes, apesar da utilização de recursos sofisticados na realização do diagnóstico, não se chega a definir com clareza a causa de deficiência mental.

Fatores Genéticos
Estes fatores atuam antes da gestação; a origem da deficiência está já determinada pelos genes ou herança genética. São fatores ou causas de tipo endógeno (atuam no interior do próprio ser). 
Existem dois tipos de causas genéticas:

  • Geneopatias – alterações genéticas que produzem metabolopatias ou alterações de metabolismo; 
  • Cromossomopatias – que são síndromes devidos a anomalias ou alterações nos cromossomas.

Fatores Extrínsecos

Fatores extrínsecos são fatores pré-natais, isto é, que atuam antes do nascimento do ser. 
Podemos, então, constatar os seguintes problemas:

  • Desnutrição materna; 
  • Má assistência à gestante;
  • Doenças infecciosas;
  • Intoxicações;
  • Perturbações psiquícas;
  • Infecções;
  • Fetopatias; (actuam a partir do 3º mês de gestação)
  • Embriopatias (actuam durante os 3 primeiros meses de gestação)
  • Genéticos.
  • etc

Fatores Perinatais e neonatais 

Fatores Perinatais ou Neonatais são aqueles que atuam durante o nascimento ou no recém-nascido.
Neste caso, podemos constatar os seguintes problemas:

  • Metabolopatias; 
  • Infecções;
  • Incompatibilidade RH entre mãe e recém nascido.
  • Má assistência e traumas de parto;
  • Hipóxia ou anóxia;
  • Prematuridade e baixo peso;
  • Icterícia grave do recém nascido (incompatibilidade RH/ABO).

Fatores Pós-Natais

Fatores pós-natais são fatores que atuam após o parto.
Observamos, assim, os seguintes problemas:

  • Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global: 
  • Infecções;
  • Convulsões;
  • Anoxia (paragem cardíaca, asfixia…)
  • Intoxicações exógenas (envenenamento);
  • Acidentes;
  • Infestações.

Intervenção Pedagócica

No desenvolvimento de um indivíduo deficiente mental, deparamo-nos com várias dificuldades, sendo elas:

  • Psicomotoras; 
  • Sensoriais; 
  • Nas relações sociais; 
  • De autonomia; 
  • De linguagem.

No momento de planificar qualquer intervenção educativa, devemos pensar nessas dificuldades e, consoante as possibilidades e limitações de cada indivíduo, estabelecer o programa mais adaptado. 


Além de conhecer o estado geral do seu desenvolvimento e as dificuldades específicas apresentadas, deveremos atender também às capacidades de aprendizagem de cada um, para evitar que os objectivos educativos não sejam nem demasiado exigentes, a ponto de o aluno não poder atingi-los, nem tão simples, que não favoreçam ao máximo o desenvolvimento das suas potencialidades.

  • Em primeiro lugar, a criança deficiente tem dificuldade em estruturar as suas experiências. 
    A aquisição de capacidades perceptivo-motoras não terá a mesma significação que têm para a maioria dos indivíduos da sociedade a que pertencem.
  • É difícil comunicar com estas crianças porque, por um lado, teremos de entrar no seu mundo de objetos e representações e, por outro, no mundo das pessoas normais existe um campo de experiências que estão fora do alcance da criança deficiente. 
    Esta dificuldade para estabelecer comunicação faz com que o tipo de educação que lhes damos, deva basear-se numa série de estratégias que permitam educar a percepção, motricidade e linguagem e que consistirão no treino da capacidade para efectuar as diferenciações e as estruturações necessárias para que as aprendizagens escolares possam revestir-se de significado para a criança e possam chegar a ser objetos, ou seja, possam fazer parte não apenas do seu meio ambiente mas também do seu próprio meio.
  • A criança deficiente mental não possui determinados meios para poder afirmar-se como pessoa e, por conseguinte, está sujeita a não ser respeitada e a ser tratada, por vezes, como um objeto. Para isso, contribui uma série de factores que passaremos a referir: os pais não devem deixar que a criança não faça nada, pois isso prejudica o desenvolvimento da sua autonomia pessoal; outro aspecto em que é preciso ajudar o deficiente mental é na integração do seu esquema corporal, pois se não conseguir compreender os termos que simbolizam as relações espaciais, não poderá compreender os sistemas convencionais que regulam a vida social e viverá à margem desta e muitas ocasiões.
  • A atitude perante o deficiente mental deve ser sempre de aceitação da sua pessoa tal como é; esta atitude deveria ser adoptada por toda a sociedade, mas muito especialmente por pais e educadores.


A educação...

A educação em casa
O período educativo, em que as crianças estão permanentemente em contato com os pais ou em creches ou amas, corresponde às primeiras etapas da sua vida, é da maior importância no seu desenvolvimento. 
É importante que estes recebam apoio e orientações necessárias sobre as possibilidades de desenvolvimento da criança, para que assim, possam favorecê-las desde o princípio:

  • o meio ambiente tem uma enorme influência na aprendizagem, através da estimulação directa ou indirecta que é dada à criança; 
  • os primeiros anos da infância são o período mais favorável para a estimulação, visto corresponderem à fase da vida em que o desenvolvimento psicofísico é mais acelerado;
  • tudo o que a educação pode oferecer à criança nestas idades requer menor esforço educativo do que nas idades posteriores.
A educação precoce deverá fomentar todos os aspectos do desenvolvimento, como:
  • Motricidade; 
  • Percepção; 
  • Linguagem; 
  • Socialização; 
  • Afectividade.

A Educação Pré-escolar

Antes da integração da pessoa deficiente mental na escola, é necessário ter em conta os seguintes parâmetros:

  • Atuação pedagógica orientada;
  • Estimulação e motivação para a aprendizagem e para atividades relacionais;
  • Educação sensoriomotora e psicomotora;
  • Treino de autonomia e hábitos de higiene;
  • Educação rítmica;
  • Iniciação à comunicação social;
  • Educação verbal elementar.

A Educação na Escola

A educação no período escolar deve investir no desenvolvimento de todas as potencialidades da criança deficiente, com o objectivo de a preparar para enfrentar sozinha o mundo em que tem de viver.
Neste sentido, devem ser favorecidas todas as actividades que a ajudem a adquirir as capacidades necessárias para se desenvolver como ser humano:

  • Sociabilização; 
  • Independência;
  • Destreza;
  • Domínio do corpo;
  • Capacidade perceptiva;
  • Capacidade de representação mental;
  • Linguagem;
  • Afetividade.

    Fonte: Deficiência


9 de março de 2011 Comments

SURDOS, SIM!

5,7 milhões de pessoas tem deficiência auditiva no país e são tão competentes e profissionais quanto qualquer um!
CELSO BADIN, MICHELE CAVALCANTI e PAULO VIEIRA
Sim. A realidade é grandiosa em números. Cerca de 24,5 milhões de brasileiros apresentam algum tipo de incapacidade, que equivale a 14,5% da população total, segundo estatísticas do IBGE. Assim, cresce a linguagem de LIBRAS e cada vez mais adeptos aprendem essa maneira de se comunicar. Aliás, dessa forma nasceu uma nova profissão, a de intérprete tradutor, os ouvintes que acompanham as pessoas com deficiência em quase todos os lugares.

Vamos conhecer três pessoas que representam os números informados até agora. Michelle Cavalcanti, tradutora e intérprete que trabalha com surdos há anos; Celso Badin, surdo, professor de LIBRAS, autor e escritor e Paulo Vieira, surdo, assistente técnico da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. O que eles têm em comum? A palavra superação e as histórias a seguir dizem tudo.


Bravo guerreiro
"QUANDO PEQUENO EU ERA MUITO NERVOSO, JÁ QUE MINHA COMUNICAÇÃO COM MEUS FAMILIARES ERA PÉSSIMA. POR  SORTE, MEU IRMÃO MÁRIO E EU INVENTAMOS UMA COMINICAÇÃO CASEIRA",  DESBAFA PAULO
Surdo de nascença, já que sua mãe teve rubéola durante a gravidez, podemos dizer que Paulo Vieira é, no mínimo, persistente. O paulistano que na juventude namorou durante cinco anos uma outra surda, quando terminou, se viu em um novo mundo: o dos ouvintes. "Aprendi a linguagem de LIBRAS tardiamente e graças à ajuda de meus amigos, que eram animados e adoravam treinar expressões inusitadas. Atualmente, compreendo o que um ouvinte fala porque entendo leitura labial", conta.

Ele, que já foi casado com uma ouvinte, separou em 2002. Desde então, o difícil é encontrá-lo em casa. Superativo, adora passear, interagir e lutar contra o preconceito na sociedade. "Sofremos muito por conta da barreira de comunicação. Eu e minha amiga surda, Vanessa Vidal, acreditamos que o povo precisa conhecer a realidade e a cultura dos surdos, e tentamos derrubar obstáculos no dia-a-dia", declara Paulo.

De sorriso envolvente, ele está engajado diariamente na luta contra o preconceito, seja por meio de eventos que participa ou de maneira direta, auxiliando pessoas no seu trabalho, na Prefeitura. Na luta pela representação da comunidade surda no país, ele já até se candidatou a deputado. "Não cheguei a me eleger, mas tentei. Hoje, vejo o sol acordar e fico feliz. Trabalho na Secretaria e faço a parte do projeto "Central de LIBRAS", enfim, estou fazendo diferença de alguma forma e isso me alimenta".

  • De deficiente para deficiente: "A mensagem que quero passar a todos os deficientes é que sejam solidários, pois os surdos têm seus problemas de comunicação, os cegos as barreiras táteis e sonoras, os cadeirantes a luta por uma arquitetura mais consciente, enfim, somos todos iguais. Eu vivo dizendo para meus amigos: 'não olhem para suas limitações físicas ou familiares e alimentem a fortaleza que existe em cada um de vocês'. Para mim, funciona e muito!", diz Paulo Vieira.

Menino ousado
"FALAM QUE SURDO É 'MUDO' E INCAPAZ. ISSO É UMA MENTIRA. A SOCIEDADE PRECISA APRENDER A RESPEITAR NOSSA COMUNIDADE E ENTENDER QUE SOMOS TÃO CAPAZES QUANTO OS OUTROS", DIZ CELSO

Sabe aquela carinha de garoto sapeca? Esse é Celso Badin e quem o conhece só tem uma certeza: esse menino tem muita história para contar. O professor de LIBRAS, ator e escritor nasceu surdo e não se diz deficiente. "Acredito que não sou deficiente, assumo ser identidade surda completa, já que Deus me criou para ser uma pessoa surda, e eu não adquiri essa deficiência ao longo da vida. Sou extremamente saudável, ativo e inteligente", diz.

"Sou extremamente saudável, ativo e inteligente", diz.

Em 2001, ele lançou seu primeiro livro "A Juventude - O Carnaval e o Rio de Janeiro", pela Editora Aurea. Em 2004, Badin colocou seu primeiro filme no Festival de Cinema Mix Brasil. O curta-metragem "Entrevista com o surdo gay" fez sucesso e assim, o jovem lançou outros cinco DVDs para o público GLS. "Estou preparando outro livro e um novo filme e tenho certeza que vou surpreender novamente", alfineta.

Brincalhão, Celso demonstra que tem uma fortaleza dentro de si. Mora sozinho e trabalha como professor de LIBRAS. Sua popularidade pode ser conferida através de seus dois perfis no Orkut que estão lotados e carregam elogios em mensagens. "Aprendi a me virar só desde cedo já que meus pais faleceram. Tenho dois irmãos, uma surda e um ouvinte. Quero conquistar muito mais nesta vida. Não é porque sou surdo tenho que aceitar qualquer tipo de trabalho. Meu sonho é ser reconhecido em áreas que amo, como o cinema ou a televisão e não vou desistir disso".

  • De deficiente para deficiente: "Melhor, de Celso Badin para deficientes: sonhem. Sem sonhos nada se constrói. Todos os dias eu acordo feliz porque tenho a certeza de estar fazendo um ótimo trabalho na área da surdez, educação e cultura. Procurem estímulos de vida. Foi isso o que eu fiz".

Sobrenome: dedicação
"FICO INDIGNADA COM PRECONCEITO. A IGNORÂNCIA SCIAL É EMBASADA PELA FALTA DE CONHECIMENTO DA VIDA DESSAS PESSOAS. UM SURDO É TÃO CAPAZ QUANTO EU, VOCÊ", DESABAFA MICHELE
Michelle Cavalcanti poderia chamar-se "Michelle Dedicada". Sim, a paulistana apaixonou-se por LIBRAS em 92, quando viu pela primeira vez, uma palestra sendo traduzida em uma igreja. Hoje, a admiração pela linguagem tornou-se sua profissão. "Fico irritada quando as pessoas me perguntam se essa é uma profissão de verdade. Claro que sim! A língua foi reconhecida em 2002 e eu chego às vezes (e contra minha vontade) a recusar trabalhos por pura falta de tempo mesmo".

A morena revela que sofre retaliações o tempo todo, quando está em companhia dos surdos. "Quando estou com eles não uso minha voz, apenas a linguagem de sinais e como a surdez não é uma deficiência visível, as pessoas ao redor falam coisas e acham que eu não vou ouvir. Certa vez, almoçando em um shopping, uma idosa falou para sua filha: 'tadinha, tão jovem, bonita e surda-muda'... Eu fiquei sem palavras...". Por essas e outras, a intérprete trava também uma luta contra a discriminação. "Já fui chamada para intermediar diversas seleções de empresas e ouvi absurdos do tipo: 'eles sabem ler? Vão conseguir fazer contas'... É triste ouvir isso". Depois desse desabafo, Michelle revela que só outro comportamento consegue irritá-la ainda mais: a comodidade de alguns surdos. "A falta de perspectiva desses me deixa chateada. O manto de 'coitadinho' que eles podem vestir é perigoso porque os faz realmente sentirem-se inferiores e não são!". Ela lembra que não está generalizando, apenas aponta uma realidade que acontece com alguns surdos dessa comunidade.

Quando perguntado se ela é feliz, o sorriso responde sozinho. Sua vida hoje é atrelada à vida e às conquistas dos surdos. Por isso, Michelle se considera a maior sortuda do mundo, em poder fazer parte disso e ajudar, de maneira profissional, a fazer a diferença, de alguma forma.


Fonte: Revista Sentidos

8 de março de 2011 Comments

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

O texto abaixo, foi escrito pela advogada, Presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de São José do Rio Preto, palestrante sobre sexualidade e inclusão das PcD... Márcia Gori. 

Desejo a todas mulheres muitas felicidades, concretizações de sonhos e grandes vitórias!

Por Márcia Gori
DIA INTERNACIONAL DA MULHER!!!

Dia 8 de março comemoraremos o Dia Internacional da Mulher, mas em nosso segmento o que temos para comemorar?

A mulher com deficiência é citada no artigo 6 da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU, onde preconiza que "Os Estados-Partes deverão tomar todas as medidas apropriadas para assegurar o pleno desenvolvimento, o avanço e o empoderamento das mulheres, a fim de garantir-lhes o exercício e o desfrute dos direitos humanos e liberdades fundamentais estabelecidos na presente Convenção."; porém o que tenho vivenciado como ativista do movimento social da pcd são atitudes ainda tímidas para efetivação e provocação de Políticas Públicas para que essas mulheres venham obter todos os seus direitos garantidos.

Ainda temos mulheres com deficiência sofrendo todo tipo de violações e abandonos físicas, morais, emocionais pela família, namorados, companheiros, enfim pela sociedade em geral e simplesmente olhamos como se não fossem problemas sociais, são encarados como problemas alheios.

Quantas de nós não temos acesso à saúde, educação, trabalho digno e a auto-estima? Sim, estou falando de mulheres que necessitam de apoio para se auto afirmarem como seres humanos em primeiro lugar para depois se posicionarem como mulheres lindas e empoderadas...

Devemos sim, trazer para a sociedade em geral esse tema "Empoderamento da Mulher com Deficiência como agente ativo de suas decisões", discutir seriamente a formatação de Políticas Públicas de alcance geral para todas no sentido dessa pessoa conquistar seu espaço e não ser mais refém de outrem.

PARABÉNS A TODAS AS MULHERES COM E SEM DEFICIÊNCIA, CRIANÇAS, ADOLESCENTES, DE TODAS AS RAÇAS E ETNIAS!!! A BELEZA E O NOSSO DESTINO ESTÃO DENTRO DE CADA UMA DE NÓS!!!

Bjksssss a todas...

Blog Márcia Gori- Sou um Pássaro de Fogo!!!


7 de março de 2011 Comments

JEFF HEALEY

ESTA POSTAGEM FOI SUGERIDA POR UM AMIGO E SEGUIDOR DESTE BLOG.

The Jeff Healey Band, é uma banda Canadense, que leva o nome do seu "frontman" Jeff Healey. Jeff Healey nasceu em 25 de Março de 1966, em Toronto, Ontário, Canadá e com menos de um ano de idade perdeu sua visão para uma rara espécie de câncer.

Ganhou de presente sua primeira guitarra em um natal também muito jovem; adaptou a guitarra a sua maneira de tocar, que hoje lhe é uma característica própria comumente chamada de "lap-top" (onde ele toca de uma maneira que envolve todos os dedos para tocar sua guitarra, apoiando-a em uma plataforma especial, ou nas pernas, onde ele ainda: toca com os dentes, com a guitarra sobre a cabeça, e muitas vezes em pé agitando o público).

Com seis anos de idade já tocava e cantava. Adolescente se apresentava em bares e clubs, e aprendia ouvindo outros guitarristas tocando. Jeff Healey antes de se fixar no Blues tocou de tudo um pouco, como Jazz, Country, Reggae, Heavy Metal, R&B, Rock e enfim Blues. Em uma escola especial para cegos tocou guitarra e trumpete, e organizou um grupo chamado Blues Directions.

Em 1985 lançou um vídeo independente chamado Adrianna. No mesmo ano um amigo e lendário guitarrista chamado Albert Collins "convenceu" Jeff Healey a subir ao palco com ele e ninguém menos que Stevie Ray Vaughan por algumas semanas. O pequeno jovem, loiro e cego, impressionou Stevie Ray Vaughan, que passou a ser um grande amigo do menino prodígio.

Em 1985, Tom deixou sua carreira de engenheiro urbano e Joe sua promissora carreira dentro dos estúdios e se juntaram a Healey. Nascia então a The Jeff Healey Band com Jeff Healey na guitarra/vocal, Joe Rockman no baixo e Tom Stephen na bateria; Healey tinha apenas 19 anos de idade.

Em 1986 ao tocar em um festival em Vancouver com B.B.King, deixou o mestre e sua "Lucille" boquiabertos. Fizeram tour pelo Canadá por dois anos, lançando uma espécie de "demo", antes de se filiarem a Arista Records & BMG Music Canadá Inc.

Seu álbum de estréia foi o See The Light, que já atraia devotados fãs de blues, com notoriedade para as músicas Angels Eyes e Confidence Man. Nessa mesma época Jeff Healey e banda participaram de um filme que lhe deu uma boa ascenção internacional: Road House (Matador de Aluguel, com Patrick Swaize), onde tocava com sua guitarra em um bar.

Em 1990 seu segundo álbum, Hell to Pay, trazia George Harrison (ex-beatle) tocando com Jeff Healey na faixa cover dos The Beatles "While My Guitar Gently Weeps" e também Mark Knopfler (Dire Straits) tocando com Jeff Healey em I Think I Love You Too Much. Hell To Pay é considerado por muitos fãs da banda, como sendo o melhor álbum do grupo.

Fell This, terceiro álbum, aterriza logo depois com ótimas músicas, ótimas letras. Outra vez um grande trabalho da banda, mas que infelizmente não deu o retorno esperado.

Cover To Cover, quarto álbum, traz covers de diversos artistas, entre eles Jimi Hendrix e John Lennon, segundo a banda o álbum foi uma "expectativa de recuperarem as raízes". O álbum ainda conta com Joe Popper (Blues Traveler) tocando harmônica em Communication Breakdown.

Em 2000, após praticamente 5 anos de espera, The Jeff Healey Band, nos traz "Get Me Some", 5 álbum da banda. Get Me Some, não é um álbum característico da The Jeff Healey Band, mas é muito bem recebido pelos seus fãs, que o aguardavam ansiosamente. Um pouco de Pop, um pouco de Rock e um pouco de Blues, é essa a essência de "Get Me Some". Destaque para as músicas: Macon Geórgia Blues, Runaway Heart , Feel Better e The Damage Is Done.

Quando se fala de Jeff Healey as palavras "incrível e maravilhoso" quase sempre entram no meio da conversação, pois ele possui uma técnica afiadíssima, presença de palco, uma ótima voz, é ótimo letrista além de possuir um tremendo felling. A banda teve um Award do Canadian Entertainer of The Year, um Music Award por melhor grupo em vídeo e duas indicações para o Grammy, entre outros.

O músico canadense Jeff Healey morreu aos 41 anos em um hospital na cidade de Toronto, no Canadá, cercado por familiares e amigos. Há anos ele lutava contra o câncer, segundo Colin Bray, que toca na mesma banda de Healey. O músico já se apresentou no Brasil ao menos uma vez, em 2002.

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SER, SABER E SONHAR


“O limite do homem é o limite de seus sonhos.”
John F. Kennedy

Saúde é equilíbrio. Nosso corpo possui necessidades básicas que precisam ser atendidas para que ele seja sadio. Ar puro, água limpa, luz do sol, alimentos saudáveis, exercício balanceado, repouso suficiente e higiene. Basta apenas um desses itens não ser atendido para nossa resistência diminuir, nós nos sentirmos enfraquecidos e cairmos doentes. Por exemplo: você pode estar com um problema de saúde simplesmente por não beber a água de que seu corpo precisa e, sem saber, pode estar tomando remédios quando deveria tomar mais água. Em resumo, o corpo precisa de atenção e cuidados.

Outro fator fundamental ao equilíbrio é o cuidado com a mente. Manter-se no controle e tranquilo requer medidas diárias. Meditação, leitura e música, entre outras atividades, são capazes de manter as funções cognitivas ativas, estimulando o raciocínio e permitindo maior qualidade de vida independente da idade.
Veja, por exemplo, o estudo publicado no prestigiado periódico American Journal of Cardiology. Os números impressionam. Comparada com os efeitos produzidos apenas por medicamentos, a meditação diminuiu em 49% as mortes por câncer, em 30% aquelas decorrentes de problemas cardiovasculares e em 23% as provocadas por doenças em geral. O estudo durou 18 anos e foi realizado com 202 homens e mulheres idosos e hipertensos que se dedicaram a essa prática sistematicamente, duas vezes por dia, durante 20 minutos.

Também é preciso sonhar. O ser humano total transcende o corpo e a mente. Projetos, desafios, vitórias e derrotas, escolhas e fé são partes da realização de sonhos. Eles são a força motriz da humanidade. Duas perguntas básicas são capazes de realizar uma transformação em sua vida. A primeira resgata o sentido da existência: “Qual é o seu sonho?”. A segunda nos recoloca na dimensão afetiva e motivacional da realização (o impulso necessário): “O que você pretende fazer a partir de agora para realizar esse sonho?”.

Manter-se sonhando é manter-se vivo. A saúde do ser depende do saber e necessita do sonhar.

“Se você pode sonhar, pode fazer.” 
Walt Disney

Fonte: Revista Digital LSF
5 de março de 2011 Comments

"USO A CARTOLA PARA NÃO ACHAREM QUE A PORTA DO CARRO ABRIU SOZINHA", DIZ PORTEIRO ANÃO

Com 1,30 metro de altura, o mineiro radicado em São Paulo José Luiz da Rocha atua como porteiro de um hotel de luxo e faz sucesso entre os hóspedes.

Nasci em Pirapora, no norte de Minas, e moro em São Paulo há 14 anos. Meus oito irmãos já tentaram a vida aqui, mas não gostaram. São todos “grandes”, o mais alto com 1,82 metro, e eles não aguentaram a correria. Eu, que saí pequenininho (1,30 metro), adoro essa agitação. Minha função é organizar a entrada e saída de hóspedes e visitantes do hotel. Os colegas de trabalho querem ficar perto de mim, porque, mesmo com esse tamanho, chamo muita atenção. Das mulheres principalmente.

Descobri pela internet que o hotel estava com uma vaga de porteiro. Não viram problema com minha altura, não. Ao contrário: providenciaram fraque, sapato social (número 36) e carrinho de bagagem sob medida.
Tem como não ficar com a autoestima lá em cima vestindo uma roupa desenhada pelo estilista Alexandre... como é mesmo o sobrenome dele? Isso mesmo: Herchcovitch? Uso a cartola porque, quando chegam carros maiores e mais altos, a pessoa não me enxerga e leva um susto com a porta que “abre sozinha”.

Não consigo carregar as malas, mas tenho os mensageiros. Já recebi gente importante aqui. Teve o (primeiro-ministro italiano Silvio) Berlusconi, um xeque árabe cujo nome não lembro, a atriz Susana Vieira. Ela me achou o máximo, tirou foto e tudo. Essa situação é bem comum. Os gringos vivem me pedindo para posar com eles. Não sei falar as “linguagens” deles, mas percebem que estou brincando com o coração aberto e abrem um sorrisão.

Trabalho das 12h às 20h e volto de condução para a Vila Madalena, onde moro. Levo uma rotina normal. A maior dificuldade são os degraus do ônibus. Já a porteira Mara, que trabalha comigo e tem 1,70 metro, sofre com outro problema: alguns homens se constrangem de vê-la abrindo a porta para eles.

Já fiz várias coisas artísticas: eu era a tartaruga da Copa do Mundo, em 2002; participei de pegadinhas do Programa do Gugu (fazia “o sombra” das pessoas na rua); gravei o clipe “Famosa”, da Claudia Leitte... Estou acostumado com o improviso, sabe? Aqui no hotel, algumas curiosas vêm cheio de papinho, mas sei que é cantada mesmo. Atualmente não estou namorando, só tenho ficante. E não sou pai, não. É que “de menor” não deve fazer filho (risos).

Fonte: http://revistaepocasp.globo.com/

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PESSOAS COM NANISMO

Nanismo é a condição de tamanho de um indivíduo quando a sua altura é muito menor que a média de todos os sujeitos que pertencem a mesma população. Admite-se que se pode chamar de nanismo quando o tamanho de um sujeito é bem inferior à média dos mesmos sujeitos, na mesma idade. Na espécie humana, em termos de adultos, o anão é uma pessoa que tem até por volta de 1,40 metro de altura.

O que mais preocupa os anões não é sua baixa estatura, mas a invisibilidade perante a sociedade.

Por algum tempo eles não eram reconhecidos. Qual programa humorístico dos anos 70 e 80, até dos anos 2000, não tinha em um dos seus quadros um anão? Mas esta realidade está mudando e é extremamente necessária a modificação da sociedade para com essas pessoas. "Alguém que sofre retaliações e desrespeito desde a infância pode ter uma depressão muito forte e não conseguir se estabelecer como cidadão", afirma psicóloga Cleuse Alves. Para que essa inclusão social fosse iniciada, o primeiro passo foi dado: O nanismo agora é considerado como deficiência. Com isso,eles podem participar da cota de empregos nas empresas, que devem reservar até 5% de suas vagas para essa população.

A dica para não aborrecer um anão é tratá-lo sem infantilidade. Não se deve usar palavras no diminutivo e tratamento como se fosse uma criança. Ah, e se a conversa for longa, se abaixe ou sente para ficar na altura dele, isso mostra respeito e interesse. Para uma boa saúde, os anões devem buscar a prática de esportes como natação, musculação e hidroginástica que são de baixo impacto e ajudam a controlar a obesidade a que estão propensos.

Fonte: Revista Sentidos
 
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